segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Tamanho é documento no triathlon?


Volta e meia participo de discussões informais onde levantam a questão se a altura do atleta é um fator que pode influenciar o desempenho do atleta de triathlon.

Costumo frisar que isso é um pouco relativo, primeiro é preciso explicar que das Três modalidades que compõe o triathlon é na corrida que pode haver uma vantagem do atleta mais alto, outro fator que deve estar bem claro não é a altura em si que pode definir uma vantagem e sim o comprimento das pernas do atleta, pois existem atletas com a mesma altura, mas com comprimento de pernas diferentes.

A vantagem que um atleta com pernas mais longa pode levar é no gasto energético, já que o atleta com pernas mais longa terá que executar menos passadas que o atleta de perna mais curta para percorrer a mesma distância, então o atleta de perna mais curta terá que aumentar sua freqüência de movimento para vencer ou chegar à frente.

Concluindo, esse fator pode ter influência no altíssimo nível, quando equiparamos atletas no pico da forma física, com níveis de desempenho na natação e ciclismo muito próximo e saindo para correr em condições iguais, de outra forma os resultados nas competições tanto nacional como internacional tem nos demonstrado que nem sempre a vitória é do “perna-longa”.

Até,

Prof. Rafael Somma.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Destino do Ácido Lático


A maioria dos esportes em que exige grande movimentação muscular é comum em algum momento do treinamento que o atleta seja solicitado a executar um trabalho regenerativo. Essa atividade normalmente é utilizada pós-jogo, pós-prova e mesmo pós-treino forte seja ele de tiros para velocidade ou no trabalho de força com pesos.

O trabalho deve ser feito em baixa intensidade objetivando a remoção do ácido lático de forma mais rápida, é sabido que exercício-recuperação é mais rápido que repouso-recuperação na remoção deste “material”.

Para onde vai esse ácido-lático?

Existem quatro possíveis destinos:

· Excreção na Urina e no Suor
· Conversão em Glicose e/ou Glicogênio
· Conversão em Proteína
· Oxidação/Conversão em CO2 e H2O

Não deixe de fazer a recuperação pós-exercício, a finalidade é restaurar os músculos à sua condição pré-exercício, bons treinos!

Até.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Testando o Forerunner 205


Senhores, depois de várias oportunidades apenas admirando em revistas, sites ou ouvindo colegas comentarem sobre esses relógios com GPS resolvi testar um por alguns dias. Confesso que tinha um pouco de preconceito pelo equipamento pelo seu tamanho um pouco acima dos relógios convencionais, não sou tão velho assim, mas venho de uma época que usávamos para correr um relógio fininho sem muitos recursos, muitos atletas tinham um Casio com botões azuis, eu tinha um (ainda tenho guardado) TIMEX 8 LAP específico para triathlon.

O equipamento utilizado foi o FORERUNNER 205 da Garmin cedido pelo colega Maurílio que aproveitou o feriado para ir de Curitiba até Aparecida do Norte de bicicleta. Utilizei o relógio em quatro sessões de treinos, todas as corridas foram contínuas em percurso variado.

Que ferramenta fantástica! Procurei usar apenas o básico do relógio, mas o básico já é mais do que o suficiente, acredito que muitos dos leitores já devem conhecer o equipamento, mas para que não conhece vai uma breve explicação:

O visor do relógio fica divido em quatro e você tem a possibilidade de fazer algumas configurações e escolher o que deseja que apareça, no meu caso estava:

· Cronometro;
· Distancia;
· Caloria;
· Cadencia min/km;

Você tem várias opções, como hora, altitude, umidade, etc.
Outra opção interessante que em todos os km percorrido o relógio apita, tudo fica armazenado e é muito fácil de fazer a leitura das informações após o treino.

O equipamento realmente é muito eficiente e confortável apesar do tamanho e olha que meu pulso é um pouco pequeno.
Para amantes de esportes de longa duração, seja corredores ou triatletas não tem coisa melhor! Queria eu ter um na época dos meus treinos longos, onde cansado de correr dentro de parque marcava o percurso no dia anterior de carro para poder correr de forma precisa, pegando as parciais.

Fica a dica para que quiser saber mais sobre o relógio e suas versões www.garmin.com

Até.

sábado, 10 de outubro de 2009

Dor - Testando os Limites

Olá, mais um feriado prolongado, fim de semana de muitos eventos esportivos pelo mundo com destaque para o Campeonato Mundial de Ironman no Havaí. Quem ganha esse ano? Surgirão recordes?

Disponibilizo através deste blog o acesso a mais um vídeo espetacular sobre a fisiologia humana.

Corpo Humano: Testando os Limites - Sistema Nervoso
Corpo Humano: Testando os Limites - Sistema Nervoso


Até.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Corridas de Rua, Curiosidades




Algumas informações interessantes sobre corridas de rua:

“As corridas de rua como maratonas vêm crescendo mais como um evento participativo do que como esporte competitivo”.

Fonte: Associação Internacional de Maratonas e Corridas de Rua.

Número de participantes:

•Maratona Nova Iorque 2008 = 50 mil inscritos;
•Maratona Londres 2008 = 45 mil inscritos;
•Maratona São Paulo 2008 = 12 mil inscritos;
•Maratona de Curitiba 2008 = 1.347 inscritos;

Efeitos do tênis de corrida:

•Pesquisadores americanos em 1988 mostraram que 100 gramas a mais pode aumentar 1% na captação de O2 durante uma corrida moderada e um calçado específico para corrida pode reduzir o custo em O2 em uma velocidade moderada em cerca de 2,4%, em comparação com um calçado semelhante porém mais duro.

Correr no Vácuo ou atrás de outro corredor:

•Correr um metro atrás do outro corredor com uma velocidade de 6m/s reduz o custo energético total em aproximadamente 7%.
•Uma tiragem de ar como essa velocidade poderia poupar cerca de 1 segundo para cada 400m percorridos.

Até.

sábado, 3 de outubro de 2009

A Eficiência na Preparação do Atleta








Deve-se considerar de grande importância alguns fatores que influenciam diretamente na qualidade de preparação do atleta, abrangendo tantos esportes individuais como coletivos. Comumente são esquecidos por atletas autodidatas ou treinadores inexperiente.

EQUIPAMENTOS ESPECIAIS

Material desportivo e instalações desportivas
Piscina;
Aparelhagem de diagnóstico;
Aparelhos de treino desportivos;

FATORES DA NATUREZA

Influência do Ar e da Água, radiação solar, condições climáticas;

CONDIÇÕES SOCIAIS

· Regime de sono;
· Estudo;
· Trabalho;
· Outras atividades;

ALIMENTAÇÃO DO ATLETA

· Ingestão calórica;
· Hidratação;
· Complementos alimentares;

FATORES DE RECUPERAÇÃO

Massagem;
Preparados Farmacológicos;
Fisioterapia;
Sauna;

INFLUÊNCIAS INFORMATIVAS

Informação verbal e visual do treinador, observações que atuarão diretamente no entendimento do atleta como:

· Espaço: posição do corpo e de suas partes, amplitude do movimento, posicionamento aerodinâmico...
· Tempo: duração do exercício, do descanso, da recuperação;
· Espaço e Tempo: velocidade, aceleração, desaceleração;




Até.