segunda-feira, 31 de maio de 2010

Doping

São diversas as maneiras que se pode obter vantagem sobre uma equipe ou atleta em uma competição desportiva, infelizmente a maneira ilícita é uma das que mais desperta interesse por pesquisa e invenções, o triste é quando a "coisa" é descoberta já tirou-se muito proveito e alguém foi prejudicado. Estou postando esse assunto devido ao vídeo que está na rede e disponibilizo aqui para os leitores.



Até.

terça-feira, 25 de maio de 2010

MUSEU ATUALIZADO IV

Pessoal, o museu foi atualizado com mais 26 fotos, confiram!

Até.

domingo, 23 de maio de 2010

MODISMO


No Brasil tudo vem com muita intensidade penso que isso deva ser reflexo de terceiro mundo, surge algo diferente as pessoas tendem a achar que é a melhor coisa do mundo ou a solução para todos os problemas, desde o emagrecimento a alta performance, mas o pior ainda não é isso e sim as pessoas acharem que é novidade, muito difícil surgir algo novo nessa área, o que acontece é um aperfeiçoamento de aparelhos, acessórios, nomes novos para técnicas antigas.

A bola da vez é a GINASTICA FUNCIONAL! A ginástica funcional segue o princípio, de permitir que o treinamento físico seja mais aplicável aos movimentos do corpo em atividade do dia-a-dia, assim como em treinamentos específicos para o esporte. Sua prática estimula o fortalecimento de músculos centrais e mais profundos, contribuindo para uma melhora na estabilidade articular em geral, equilíbrio, coordenação e postura.

Agora quando falamos em desempenho humano, competição, esporte o ideal é verificar qual a necessidade do seu atleta e provavelmente utilizar diferentes formas de treinamento e não se deter em um modismo até porque um treinamento de qualidade e bem planejado já estará embutido formas de trabalho que algum “espertalhão” batizou com um nome diferente.

Até.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Homenagem

O vídeo abaixo é uma homenagem a um povo que aprendi a admirar, tive o prazer de trabalhar com um grande atleta por três meses e antes com um grupo de treinadores que vieram aprender com a gente aqui no Brasil sobre treinamento, fisiologia, nutrição...um povo que é muito parecido com os brasileiros, adoram música até mais do que nós, a música para eles é como AR que respiramos, um povo que um simples rojão que para nós passa desapercebido para eles trazem más lembranças da guerra.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Coloque em prática suas idéias!


Como são as coisas, em uma semana, ou melhor, dois dias ontem e hoje tive o prazer ou desprazer de ver uma idéia que tive a anos realizada ou pelo menos sendo testada, mas infelizmente não tive alguma influência no projeto.

Lembro como se fosse hoje, o ano era entre 1998 e inicio de 2000, trabalhava no Clube do Golfinho que na época afirmo com toda a certeza ser uma das maiores potências do triathlon brasileiro, o Clube do Golfinho sempre foi uma potência na natação, mas nessa época os maiores nomes eram do triathlon, tínhamos ali: Luiz Catta Preta, Juraci Moreira, Pedro Suplicy, Cauê Suplicy, Bauman, Vanessa Cabrini, Kátia Rushel, Gisele Bertucci, Paula Bau, Fernanda Bau... diversos amadores de primeira como Gastão Santos, Fernando Alves, Otávio Tavares...

Minhas responsabilidades nessa estrutura era avaliar a composição corporal dessa turma e comandar a salinha de musculação, nessa época eu ainda era estudante, nossa sala era mais funcional que estruturada e ali possuíamos uma esteira emprestada, uma bicicleta ergométrica e algumas máquinas.
A bicicleta em questão era uma Monark, essa bicicleta já bastante antiga foi desenvolvida principalmente para fazer avaliações físicas, no nosso caso usávamos para aquecimento e trabalho aeróbio com alunos, essa bicicleta era bastante utilizada, por ser bastante funcional, como as bicicletas de spinning de hoje em dia.

Em uma noite estava eu conversando com o ”chefe”, professor Homero Cachel treinador de toda essa equipe e na época arrendatário do clube, falávamos sobre as dificuldades de se manter uma estrutura, aquecimento das piscinas, limpeza, luz... Começamos a divagar sobre o assunto até entrar em gasto energético de alunos, atletas... foi quando olhamos para bicicleta e pensamos: “pô, as pessoas gastam tanta energia em academias se tivesse um meio de reutilizar esta energia para pelo menos acender a luz do local, pensamos porque nunca ninguém pensou nisso, imagine uma sala de spinning quanto de energia não produz? Sem falar os outros aparelhos! A bicicleta Monark foi responsável por isso, por ela ter uma medição em quilopaunds que fazendo algumas transformações chega-se a mensuração em watts, aquela roda da bike não parava de girar!

Nesse período de digamos dez anos não esqueci o assunto, troquei idéias de forma informal com algumas pessoas, alguns me desmotivaram, alguns acharam interessante, mas nunca nem para o papel foi, uma vez lendo uma edição da Outside vi um dos maiores ambientalistas do mundo acionando o liquidificador para fazer um suco pedalando em uma bicicleta, na hora pensei “esse quase chegou a nosso papo! Sorte que ele está pensando em algo maior como fazer um avião que não polua.”

Ontem e hoje banho de água fria que vocês podem ver abaixo.

Até.

http://video.br.msn.com/watch/video/pedalar-para-jantar/aoo4pyue

e

www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=8721

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Perfil do Triatleta Olímpico - II Parte




Olá, continuando, hoje já existem diversos estudos sobre o perfil do triatleta olímpico, lembro quando falo “Triatleta Olímpico” não quero dizer atletas amadores que participam de provas na distância olímpica e sim atletas de elite, atletas profissionais que conseguem se classificar para a final olímpica.

Alguns pesquisadores fizeram comparações entre triatletas e atletas de elite da modalidade individualmente, alguns números:

Estatura Média:
Ciclista = 179,75
Triatleta = 179
Corredores de 10 km = 177,68
Nadadores de Fundo = 185

Os nadadores apresentam uma maior distancia por menor freqüência de braçada que os triatletas (1,23m x 0,92m)

Peso Corporal Médio:
Ciclista: 70,1 Kg
Triatleta: 68,58 Kg em Sidney 2000 71,98 Kg
Corredores: 67,2 Kg

Verificando os atletas que vem se destacando podemos dizer que a tendência para o tipo físico ideal para o triatleta futuro que corra nas provas 1500/40/10 são atletas magros, altos acima de 180 cm, membros inferiores longos para uma maior amplitude de passada e também alavanca no ciclismo, pouco volume de massa muscular.

Esportes de desempenho existem o limitador do tipo físico diferente dos esportes de habilidade motora, o triathlon mesmo sendo um esporte de desempenho tem dois facilitadores, a utilização da roupa de borracha para nadar e a bicicleta que devido à relação de marchas e medidas específicas ajudam o atleta.

Comumente existem discussões de qual o esporte menos selecionador até chegar ao alto nível? Em minha opinião excluindo algumas posições como goleiro e zagueiro é o futebol, desde que o garoto saiba jogar, também porque a habilidade motora com os pés é uma das mais difíceis. No futebol temos MUITOS casos de jogadores que chegam ao alto nível sendo alto, baixo, magro, gordo, pernas tortas, etc.

Até.

domingo, 9 de maio de 2010

sábado, 8 de maio de 2010

Perfil do Triatleta Olímpico - I Parte


Acompanho vários blogs, mas sem dúvida um dos mais ativos é do colega Max da Kona Bikes, lendo uma de suas postagens chamada CORPOS e postando lá um pequeno comentário venho aqui em meu blog dar uma explicação mais cientifica para o assunto levantado por ele.

O assunto se trata do tipo físico para o triathlon, quando falamos de esportes como ciclismo, corrida, natação é fácil falarmos do tipo físico mais funcional para a modalidade, até porque nos baseamos em Phelps, Lance Armstrong, Asafa Powell e gerações anteriores com Gustavo Borges, Miguel Indurain, Carl Lewis...

E no Triathlon? Qual é? Existe? Oscar Galindez é de um jeito, Reinaldo Colucci de outro e Javier Gomes então!

Primeiro devemos separar atletas amadores de profissionais, o triathlon no mundo inteiro é feito por grande parte pela população amadora e nessa categoria não existe e nunca existirá um modelo de tipo físico, como na corrida, na natação, no ciclismo amador também e mesmo em outras modalidades como judô, tênis também será assim, o molde específico só existirá na elite do esporte, até pelo afunilamento natural do melhor desempenho.

Algumas coisas demoram pra acontecer e a “modelagem física” para um esporte que teve sua estréia olímpica em 2000 é uma delas.
Em Sidney ninguém sabia se a modalidade triathlon cairia na graça do público, imprensa, comitê olímpico internacional, mas já anos antes disso quando organizaram a modalidade, criaram um novo regulamento para os moldes olímpicos e a partir de então começou naturalmente a surgir informações técnica, físicas e estratégicas que poderiam influenciar de melhor forma o desempenho do atleta nesta modalidade.

Percebeu-se que os atletas que dominavam as competições quando a etapa de ciclismo não tinha vácuo começaram a perder posições quando participavam das provas com novo regulamento, os atletas que disputavam o circuito classificatório para uma olimpíada deveriam ser ótimos nadadores e ótimos corredores, o tempo de corrida para os 10 km finais começou a cair drasticamente, atletas correndo acima de 18km/h de média e com essa informação a seleção natural começou a trabalhar já que atletas com muito volume muscular geral ou mesmo específico como, por exemplo, de quadríceps teriam bem mais dificuldades para correr nessa velocidade.

Na última olimpíada em Pequim os atletas já tinham um perfil bem mais parecidos quando na sua estréia em Sidney, mas mesmo assim ainda é pouco tempo são apenas oito anos de diferença.

Até.
(Segunda parte na sequência)