quarta-feira, 28 de abril de 2010

DOR MUSCULAR TARDIA


De atletas de alto nível a iniciantes em atividade física não há quem nunca tenha sentido aquela dor no dia seguinte, as causas para esse fato é assunto básico para o profissional de educação física, pelo menos penso que deveria ser.

O interessante que dificilmente as pessoas se referem a ela de forma negativa e sim como “dor boa”, essa dor conhecida por DOR MUSCULAR TARDIA pode surgir por motivos como:

• Pós-período de inatividade física;
• Intensidade, duração do esforço e tipo do exercício realizado;

Essa dor pode aparecer e durar por três a quatro dias. Algum dos fatores abaixo pode ser o agente causador ou mesmo uma combinação delas:

1. Lacerações minúsculas no próprio tecido muscular ou dano de seus componentes contrateis;
2. Alteração na pressão osmótica que causam retenção de líquidos nos tecidos circundantes;
3. Espasmos musculares;
4. Estiramento excessivo e talvez lacerações de porções do arcabouço de tecido conjuntivo do músculo;
5. Inflamação aguda;
6. Alteração no mecanismo celular para a regulação do cálcio;

Alguns estudos mostraram que não é força muscular absoluta, mas sim a magnitude da sobrecarga imposta a uma fibra muscular que desencadeia o dano muscular e a dor resultante.

Estudos mostram que a utilização da crio terapia auxilia na recuperação pós treino e essa possível dor é minimizada.

ATË.

sábado, 17 de abril de 2010

Museu Atualizado III

Novas fotos no museu. Pessoal clicando em cima das fotos abre o álbum no Picasa e as fotos podem ser vistas em tamanho grande.

Até.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Maturidade Biológica, vilã ou não? SEGUNDA PARTE


Maturidade Biológica, vilã ou não? SEGUNDA PARTE


Dando continuidade ao texto vamos entender o que vem acarretando aos indivíduos como ao esporte essa forma de selecionar jovens atletas nascido no inicio do ano, é bom salientar que modalidades onde a temporada inicia na metade do ano e termina na outra metade e que os atletas são separados da mesma forma nascidos de julho de um ano até julho do outro ano isso também acontece nesse caso os privilegiados são os nascidos entre julho e setembro.
Normalmente as equipes, os professores selecionam os meninos mais rápidos, mais fortes, mais coordenados e de forma natural os meninos com um nível maior de maturação terá essas características, mas isso não quer dizer que será o melhor quando igualarem seu crescimento, mas uma das peças do problema é que esses meninos pré selecionados recebem uma carga maior de treinamento, trabalho de mais qualidade, participam de mais competições enquanto os outros são esquecidos em escolinhas e por isso de fato os outros são os melhores ou convocados para equipes mais importantes. Segundo o pesquisador esse fato só ocorre quando verificam três fatores: SELEÇÃO, SEPARAÇÃO E EXPERIÊNCIA DIFERENCIADA.
Saindo do esporte e partindo para educação as conseqüências podem ser ainda maiores, já que os nascidos no final do ano podem ter dificuldades de acompanhar os alunos do inicio do ano no aprendizado na escola, causando frustração, baixa auto estima, depressão.
Segundo o autor da pesquisa algumas escolas agrupam alunos por capacidade, mas na verdade eles estão confundindo capacidade com maturidade e acaba que essa separação faz com que esse grupo receba mais informação, no ano seguinte um pouco mais e assim por diante, estudos mostram que isso persiste até a faculdade, podendo ser a diferença de entrar ou não.

Essa idéia dos aniversários no inicio do ano mostra que os melhores e mais brilhantes é que acabam tendo mais facilidade para serem atletas fora de série é simplista de mais. Os jogadores de hóquei no caso que atingem o nível profissional são mais talentosos do que você do que eu, mas eles também tiveram uma grande vantagem inicial, uma oportunidade que não mereciam nem conquistaram.

O sociólogo Robert Merton cunhou uma expressão bastante apropriada para descrever esse tipo de fenômeno: “Efeito Mateus”. Faz uma alusão ao evangelho de Mateus (25:29): “Porque a todo aquele que tem será dado e terá em abundancia; mas, daquele que não tem até o que tem lhe será tirado”. São os bem sucedidos que tem mais chances de contar com as oportunidades especiais que proporcionarão mais sucesso. São os ricos que conseguem os maiores incentivos fiscais. São os melhores alunos que se beneficiam de um ensino de mais qualidade e de mais atenção. E são os garotos na faixa de 9 e 10 anos com maior desenvolvimento físico que recebem mais treinamento e oportunidade de praticar esporte.

Lógico que tudo pode ser discutido e também existem as exceções posso dizer por mim que aniversario no final do ano e tive uma maturação física muito mais rápida do que meus colegas, a foto acima pode comprovar isso, sou o segundo em pé da esquerda para a direita (o mais alto) aos 16 anos praticamente todos se igualaram e alguns até me passaram em altura e força, mas mesmo tendo maturado fisicamente antes precisaria ter feito estudos na época sobre a parte cognitiva, pois eu tinha muita dificuldade de acompanhar os assuntos dados em aula, raciocino dos professores e dos melhores alunos em sala.

Até.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Maturidade Biológica, vilã ou não? PRIMEIRA PARTE


Há alguns anos colegas pesquisadores fizeram um levantamento das datas de aniversários de jogadores de futebol espalhados pelos clubes brasileiros na categoria de base e descobriram que na grande maioria os meninos em atividades eram nascidos no primeiro semestre, essa pesquisa não foi inédita e sim uma comprovação de dados que pesquisadores do mundo inteiro já vêm fazendo há anos sobre a “detecção do talento”.

No livro “Outliers” traduzido no Brasil para “Fora de Série” o autor Malcolm Gladwell reproduz de forma resumida a pesquisa do psicólogo canadense Roger Barnsley que na década de 80 pela primeira vez chamou atenção ao fenômeno idade relativa.

O psicólogo canadense foi com a família assistir uma partida de Hóquei no Gelo e ao deparar com a lista de jogadores notou a “coincidência” de quase todos os jogadores nascerem nos primeiros três meses do ano, após isso Barnsley foi para casa e fez o maior levantamento que conseguiu das datas de nascimento dos jogadores de hóquei profissional e encontrou o mesmo padrão, pesquisou diversas ligas e outras modalidades esportivas e tudo continuou igual.

A explicação para esse fato é bem simples, não há nada de magia para os nascidos no primeiro trimestre e sim uma questão de “crescimento físico” ou “maturidade biológica”. Em algumas fases da vida como entre 10 e 13 anos a diferença entre um garoto nascido em janeiro para o nascido em dezembro do mesmo ano pode ser bastante grande em ganhos de força, velocidade, resistência, concentração, capacidade cognitiva, inteligência de uma forma geral.

O que isso acarreta e ou vem acarretando na segunda parte.

Até.

sábado, 10 de abril de 2010

MUSEU ATUALIZADO II

Novas fotos no museu, iniciei a postagem de legenda nas fotos.

Até.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

UM TALENTO CHAMADO GIANMARCO







Amigos, leitores…


Um dos objetivos de ter criado o Museu Fotográfico do Triathlon, foi por ter notado um grande crescimento de praticantes do triathlon em nosso estado, percebi que muitos não tinham idéia de como era o esporte anos atrás, as poucas competições existentes, a pouca informação sobre treinamento, muitas bikes adaptadas, etc. Mas o que mais me chamou atenção é quando falamos em pessoas, seres humanos que realmente fizeram a diferença, um dia em um vestiário comentei sobre um atleta do passado e ninguém sequer tinha ouvido falar, então falei de seu nível técnico e alguém falou: “é, mas naquela época não tinha tantos atletas...” então tive que enfatizar ainda mais seu nível técnico, fisiológico e competitivo! Em primeira instância sei que aquela turminha que me ouvia “não botou fé” no que eu falei, então tive que pedir confirmação de outro grande atleta presente no recinto que posso dizer que é Dinossauro do Triathlon Nacional chamado Gerson Döll.

Bom, o atleta que eu falava chama-se Gianmarco Luiz, o museu já conta com diversas fotos desse atleta que surgiu antes de Juraci, Cattinha, pedi para ele me escrever falando um pouco dos seus feitos e assim vocês poderão notar a nossa tradição nesse esporte com Gian, Marcelo Abreu, Cattinha, Juraci, Manochio...

RSomma: Quais foram seus melhores resultados no esporte?

Gian: Em Caiobá obtive o 4º lugar geral não lembro o ano, mas cheguei sprintando com Armando Barcellos e Marcus Ornelas tempo de 54 minutos, Troféu Brasil já no primeiro ano como profissional cheguei em 4º geral no final do campeonato, tricampeão Junior brasileiro e me passaram que estaria em 6º no ranking mundial Junior também, mas não tenho como provar este fato, no mundial do Canadá estava em 7º geral nos juniores no ciclismo quando tive que abandonar a prova por hipotermia e fui parar no hospital, para mim foi muito revoltante, pois o meu forte era a corrida e sabia que tinha chances reais de chegar ao pódio, nos outros dois mundiais eu não fui, pois não tinha patrocínio. Bati o recorde sul brasileiro de short triathlon por 14 vezes e sete vezes no Olímpico. Fui campeão brasileiro de duatlhon realizado em Limeira, que na época era organizado pelo Vanderlei Zanguelmi distancias de 5 km/40 km/5 km, lembro que no primeiro 5 km de corrida eu fiz para 14 minutos e 48 segundos e a segunda corrida fiz para 15 minutos e 13 segundos.

RSomma: Fale um pouco sobre suas marcas, suas parciais em treinamento, lembro de ter presenciado você fazer um tiro de 100m de pernada sem pé de patos em piscina de 20m para um tempo absurdo?

Gian:
Natação: 100 metros = 53 segundos; 800 metros = 8’07”; realmente fiz um tiro de 100m de pernada e o tempo foi de 1'07", na piscina da All Sport.
Ciclismo: 40 km = 55 minutos; 20 km no triatlhon em Caiobá fiz para 28 minutos os segundos eu não lembro e tinha vencido uma prova de contra relógio na BR-277 em 1992 quando me preparava para o mundial no Canadá e lembro que o Eduardo Alonso (triatleta) estava me acompanhando de carro logo atrás de mim e marcou o meu tempo, só que ao final o tempo foi alterado pela organização gerando uma polêmica e lembro que o tempo tinha sido quase 2 minutos mais rápido que o segundo colocado no geral, mas tinha usado a prova apenas como um treino forte apesar de estar inscrito. Também venci uma prova de ciclismo no Jardim Botânico onde meu pneu tinha furado e a princípio tinha desistido da prova, onde o Paulo Jamur estava assistindo e me deu a roda traseira dele para continuar,fiz uma prova de recuperação e faltando 3 voltas para o final peguei o pelotão e faltando duas voltas resolvi atacar, ninguém me acompanhou e na ultima volta o pessoal tentou fazer um ataque, mas venci praticamente com o pelotão me engolindo, foi muito marcante esta prova.
Corrida: 5 km na pista = 14'28"; 10km na pista = 29'38"; 21 km = 1h03'24"; em Santos no troféu Brasil nos 5 km fechei em 15'07" e na seletiva do mundial em Campinas conclui os 10 km em 30'40".


RSomma: Explique aos leitores porque parou e o que faz hoje?

Gian: Abandonei minha carreira no triathlon por falta de patrocínio e isto estava me tirando do sério na época,lembro que minhas últimas 3 provas eu bati dois recordes sul brasileiros no triathlon de Caiobá e no internacional de Santos,falei para mim mesmo que não voltaria mais a competir em alta performance e iria cuidar da minha carreira profissional, dito e feito. Mas como dito continuo praticando esportes, mas agora por prazer e adrenalina na veia.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

MUSEU ATUALIZADO I

Olá, todos são convidados a engordarem o "Museu Fotográfico do Triathlon", quem quiser e tiver dificuldades em digitalizar me prontifico a ajudar, desde que não seja muitas fotos de 10 a 15 é um bom número, agora quem já as tiver no formato pode me enviar por e-mail.

Até.